Durante 15 anos, Bom Despacho contou com a proteção e amor de Irmã Maria. Uma mulher sem vaidade, humilde, forte e determinada. Sua vida era dedicada às pessoas que precisavam de comida, teto, emprego, estudo, afeto. Visionária, Irmã Maria implantou na cidade um serviço de qualificação de mão de obra. Ensinava a ler, bordar, cultivar horta, costurar. Como ela mesmo costumava dizer “é preciso ensinar a pesca; não apenas dar o peixe”.
Foi com o trabalho, exemplo e ensinamentos dela que as famílias do antigo Campo de Aviação se formaram e cresceram. Vinte e cinco anos depois de sua morte, muita gente se lembra com carinho e saudade da baixinha que construiu uma escola e uma nova história para os bom-despachenses.
“Não lembro de outra irmã de caridade fazer o que ela fez por Bom Despacho. Ela era de uma sabedoria inexplicável. Para ela, o estudo para a criança era o principal. Então, ia visitar as casas onde sabia que tinham crianças fora da escola. Matriculava todas”, diz Juraci Pimentel, que acompanhou de perto o trabalho de Irmã Maria. “Ela pedia muito e ganhava muita coisa também. Vivia em função de alimentar as pessoas mais necessitadas e terminar a construção da escola”, completa.
Conheça mais sobre a obra de Irmã Maria – Dia 31 de agosto, às 20h, histórias e relatos como o de Juraci serão apresentados no Salão São Vicente. Parte da obra de Irmã Maria será relembrada. Além disso, serão homenageadas pessoas e entidades, que a exemplo de Irmã Maria, colaboraram com a área social do Município. “Será uma noite memorável e emocionante. Um encontro dos ‘filhinhos’ de Irmã Maria. Convido a todos para participarem deste momento único”, destaca o secretário de Desenvolvimento Social, Eduardo Costa.