Psicólogas da Atenção Primária à Saúde e a equipe da Educação em Saúde estão promovendo uma série de orientações aos usuários das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e servidores da Saúde sobre o combate à violência contra mulheres. Por meio de palestras e ações nas salas de espera, fala-se sobre os tipos de violência, o que fazer diante dos casos e como buscar ajuda. Veja fotos das ações.
“O processo de conscientização é um meio bastante importante para trabalhar a garantia de direitos, compreensão de contextos, apresentação de projetos e teorias que auxiliam o paciente, o trabalhador e a comunidade em geral. A Educação em Saúde é uma dessas formas de conscientizar”, afirmou a psicóloga Dayrelly Kitaara.
De acordo com dados da Central de Atendimento à Mulher (ligue 180) do Governo Federal, os casos de violência contra mulheres no Brasil tiveram um aumento considerável nos três primeiros meses de 2024. Em janeiro foram denunciados 54.894 casos, em fevereiro 54.810 e em março 58.936 onde observa-se uma diminuição nas denúncias de janeiro a fevereiro, de -0,15%, e um aumento de fevereiro a março, de 7,52%.
Em Minas Gerais, terceiro estado do país com mais denúncias de casos de violência contra mulheres (17.329 casos), a situação não foi tão diferente neste primeiro trimestre. Em janeiro houve 5.617 casos, em fevereiro 5.610 e em março 6.102. Novamente uma diminuição de janeiro a fevereiro, -0,12%, e um aumento de fevereiro a março, 8,76%. De acordo com estes dados, a maioria das vítimas são adultas, faixa etária prevalente entre 30 e 59 anos, de cor parda ou branca.
Para que a população continue apoiando o combate à violência contra mulheres em BD, cada cidadão pode procurar a unidade do Cras mais próxima de sua residência, o Creas, a Delegacia de Polícia ou o Conselho Tutelar caso haja envolvimento de menores de idade. Denúncias também podem ser feitas pelo Disque 180 e pelo projeto Chame a Frida, da Polícia Civil, pelo telefone (31) 98402-8293.