ÁRVORES DA AMAZÔNIA
ÁRVORES DA AMAZÔNIA
Na Murada da Praça da Estação foram plantadas duas árvores nativas da Amazônia. Não há muitas informações sobre elas. Não se sabe data de chegada ou plantio. Certo é que elas são lindas e complementam a beleza da Praça da Estação, conjunto arquitetônico formado por Murada e Escadaria; bem tombado, de grande importância histórica e cultural. Então, para garantir a proteção dessas árvores, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo conseguiu que elas fossem tombadas.
HISTÓRICO
Em Bom Despacho há duas árvores oriundas da região amazônica, da espécie Açacu, cujo nome científico é Hura crepitans. Elas são típicas de várzeas inundadas da Floresta; seu látex é considerado venenoso e, por esta razão, os cortadores de madeira preferem sangrar totalmente seu tronco antes de abatê-la. Sua madeira é usada na construção civil, em fornos e obras internas. Essas árvores são espinhentas, têm copa grande, arredondada e densamente cobertas por folhas. Elas florescem de outubro a janeiro.
Essas duas árvores que estão em Bom Despacho estão plantadas entre a Murada e a escadaria da Praça Olegário Maciel. Este conjunto arquitetônico é conhecido como Praça da Estação e fica em frente ao Terminal Rodoviário e uma área aberta, utilizada para realização de grandes eventos.
As árvores da Amazônia que estão em Bom Despacho resistem ao tempo e ao ambiente. Tem porte superior a 15 metros de altura e mais de 3 metros de largura do tronco. O entorno delas mede cerca de 15 metros e oferece uma sombra considerável, capaz de cobrir duas vias que ficam em frente a elas e ainda parte do Terminal Rodoviário.
Com o tempo, as duas árvores sofreram agressões físicas e outras, causadas por fatores bióticos e abióticos. Na primeira delas, por exemplo, há uma expressiva cicatriz no tronco.
Pela grande beleza e pela capacidade de ornamentar um espaço público de caráter histórico, em abril de 1999, iniciou-se o processo que despontou no tombamento das Árvores da Amazônia. A partir de então, elas passaram a constituir o patrimônio natural da cidade.
REFERÊNCIAS:
GUERRA, Jacinto. Processo de tombamento, 1999.